domingo, 4 de agosto de 2013

Artefatos de Pano: Absorventes Ecológicos

Artefatos de Pano: Absorventes Ecológicos: O Absorvente Ecológico Artefatos de Pano é um absorvente íntimo reutilizavel, feito com tecido 100% algodão e surge como uma alternativa ...

domingo, 21 de novembro de 2010

Ser só amigo, não dá mais


Pensando bem
Eu gosto mesmo de você
Pensando bem quero dizer
Que amo ter te conhecido
Nada melhor que eu deixar você saber
Pois é tão triste esconder um sentimento tão bonito

Hoje mesmo vou te procurar
Falar de mim
Sei que nem chegou a imaginar
Que eu pudesse te amar tanto assim

Sempre fui um grande amigo seu
Só que não sei mais se assim vai ser
Sempre te contei segredos meus
Agora te confesso
Estou apaixonado por você

Esse amor entrou no coração
Agora diz o que é que a gente faz
Pode dizer sim ou dizer não
Ser só seu amigo não dá mais.

Nada melhor que eu deixar você saber
Pois é tão triste esconder um sentimento tão bonito

Hoje mesmo vou te procurar
Falar de mim
Sei que nem chegou a imaginar
Que eu pudesse te amar tanto assim

Sempre fui um grande amigo seu
Só que não sei mais se assim vai ser
Sempre te contei segredos meus
Agora te confesso
Estou apaixonado por você

Esse amor entrou no coração
Agora diz o que é que a gente faz
Pode dizer sim ou dizer não
Ser só seu amigo não dá mais!

Sempre fui um grande amigo seu
Só que não sei mais se assim vai ser
Sempre te contei segredos meus
Estou apaixonado por você

Esse amor entrou no coração
Agora diz o que é que a gente faz
Pode dizer sim ou dizer não
Ser só seu amigo não dá mais...

segunda-feira, 9 de março de 2009




SERÁ QUE É PRECISO AMAR A SI MESMO ANTES DE AMAR AOS OUTROS?

Sempre me surpreendo ao ouvir as pessoas falarem, com convicção, frases conhecidas, tidas como verdades, sobre as quais pouco refletiram. Elas correspondem às crenças, pontos de vista que herdamos daqueles que nos antecederam. Temos o dever de repensar tudo, uma vez que novos conhecimentos podem criar maneiras mais sofisticadas de encarar os temas que tanto nos interessam.
Esta é uma destas frases: “se eu não conseguir me amar primeiro, não serei capaz de amar ninguém”. Isso é dito e pensado a propósito da possibilidade de estabelecermos um relacionamento íntimo, estável e de boa qualidade. Não se está falando em termos genéricos, de modo que ela não está diretamente ligada ao ditame bíblico de que devemos “amar ao próximo como a nós mesmos”.
O “próximo” do texto bíblico é qualquer pessoa com a qual estabelecemos algum tipo de relação e não aquele ser especial com quem queremos estabelecer um relacionamento íntimo, de preferência estável e definitivo. Além disso, penso que a idéia religiosa diz respeito ao tratamento e aos direitos, ou seja, de que devemos considerar os outros como portadores de direitos iguais àqueles que atribuímos a nós.
A forma como tenho pensado acerca do amor não nos permite falar em amor por si mesmo. Isso porque ele acontece sempre em condições interpessoais. O amor corresponde ao sentimento que temos por aquela pessoa cuja presença provoca em nós a adorável sensação de paz e aconchego. A primeira manifestação desse sentimento corresponde ao que acontece entre mãe e filho, talvez ainda durante a vida intra-uterina, mas, certamente, a partir do nascimento: a criança, desamparada e ameaçada por desconfortos de todo o tipo, se sente bem e aconchegada pela presença física da mãe e a ama; esta, por sua vez, sente enorme prazer em estar com seu bebê no colo e sente por ele enorme amor justamente porque ela também se sente aconchegada por ele.
O primeiro sentimento interpessoal é o de amor. É claro que a criança, frustrada pela ausência da mãe, também pode ficar revoltada e chorar muito por se sentir abandonada. Talvez o segundo sentimento seja mesmo de raiva, que também é interpessoal (depende de um agressor externo). À medida que os meses se passam e a criança vai se diferenciando, ela passa a pesquisar o mundo que a cerca, inclusive a si mesma. Ao tocar certas partes do seu corpo, experimenta uma sensação muito agradável de excitação. Trata-se de excitação sexual, esta sim pessoal e auto-erótica.
Quando se pensa no sexo e amor como parte do mesmo processo, o que não é o meu ponto de vista, pode-se pensar que exista algum tipo de afeição da criança (e depois do adulto) por si mesmo. Acontece que com a separação entre esses dois fenômenos (sendo fato que o amor acontece antes do sexo), podemos pensar no sexo como um fenômeno pessoal, mas não no amor como tal. Assim, existe auto-erotismo, mas não existe amor por si mesmo: o amor pede objeto e o primeiro objeto é nossa mãe.
Estas considerações são de natureza mais teórica. Vamos agora à prática, na qual constatamos que a grande maioria das pessoas não tem um bom juízo de si mesma. Isso significa que elas não têm boa auto-estima, o que costuma ser tratado como sinônimo de ausência de amor por si mesmas. Estima é uma palavra que pode estar associada a amor, mas também significa valor; penso mais neste segundo aspecto, de modo que baixa auto-estima significa que não estou satisfeito com o meu jeito de ser. Eu sou o juiz e também aquele que é avaliado, no caso, de forma negativa. Se isso, de fato, implicar em incapacidade para amar, podemos afirmar que o amor não existe!
O que acontece não é nada disso. Aquele que tem de si um juízo negativo costuma se interessar por alguém que seja o seu oposto. Isso sim é a regra do que acontece na realidade: nos encantamos pelos que são o oposto de nós, já que não gostamos nem um pouco do nosso jeito de ser. As pessoas que acompanham meu trabalho sabem que considero este tipo de aliança um tanto precária e, hoje em dia, com tendência a uma vida curta.
Podemos dizer que quem não tem boa auto-estima (expressão melhor do que “aquele que não se ama”) tende a amar seu oposto. A qualidade deste tipo de relacionamento é muito duvidosa, de modo que, nesse sentido, podemos dizer que aqueles que têm uma boa auto-estima (expressão que substitui, com vantagens, “aquele que se ama”) tendem a estabelecer relacionamentos amorosos muito melhores encaixados e bastante mais gratificantes.
Ao pensarmos por esta ótica e se considerarmos como amor apenas este segundo tipo de relacionamento, entre pessoas de temperamento e caráter afins, podemos dizer que ele depende vitalmente de uma boa auto-estima. Como ela é rara, também serão raros os relacionamentos amorosos. Acontece que não me parece razoável pensar assim, já que os relacionamentos entre opostos também implicam em aconchego e intimidade – apesar dos problemas, conflitos, ciúmes e brigas de todos os tipos. Assim, só poderíamos mesmo é afirmar que para sermos muito felizes no amor temos antes que nos entender conosco mesmos. Talvez seja essencial um avanço na capacidade de ficar bem consigo mesmo, de correção daqueles aspectos que não gostamos em nós e do atingimento de um estado de conciliação com nossa forma de ser para que possamos estar verdadeiramente prontos para um relacionamento amoroso no qual as delícias do aconchego possam nos satisfazer plenamente.
FLÁVIO GIKOVATE - MAIO 2007

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Questionário



Ana postou
Questionou sondou
"Que ele me responda"
Comentei
E agora me dei
Falei
Revelei
Confessei
Nem pensei
Pois sei
Que só sei
Ficar encantado...

Ana,
Se ele eu fosse
Responderia diferente
In off via correio e-mail
Reservadamente
Mas como ele não sou
Respondo publicamente

.Qual o tamanho da paz?
É do tamanho do esboço infinitamente lindo de um nenem dormindo
.Quais os limites do corpo?
São os limites tênues delimitados pelo aconhego de um abraço bem apertado
.Qual a palavra que faz sentido?
Afinidade. Faz muito sentido faz a diferença na minha idade
.Saudades de quê?
Do gosto gostoso de um primeiro beijo
.Vontade de quê?
De sentir o gosto de um primeiro beijo gostoso
.O que se ganha com o tempo?
A consciência que se ganhou
.Por que vale à pena sonhar?
Porque os sonhos dão a sensação que eles se realizarão
.O que tu vês no espelho?
O projeto por meus antepassados imaginado concretizado
.O que o espelho vê?
Cabeça corpo membros e um sorriso maroto
.Tua mão sabe tocar o quê?
O ombro de quem precisa e quer ser tocado
.Tua pele arde de que jeito?
Do jeito mineiro (fica ruborizada) ao ter de responder pergunta que deixa a gente "distreinado"
.Por que a lágrima lava a alma?
Porque a alma suja desidratada é lavada irrigada com a àgua pelo coração fabricada
.Por que a alma chora?
Porque precisa expelir traição decepção falta de opção que causam intoxicação deterioração
.Até onde chega o teu silêncio?
Ao limite da tortura. Ao confessionário.
.Quem ouve teu grito?
Meu coração (que não tem ouvidos)
.O teu sono te leva pra onde?
Pra longe longe muito além dos meus sonhos dos meus pesadelos
.Tua dor rima com amor?
Não. Minha dor rima com pavor e meu amor rima com pudor. As palavras rimam mas não combinam.
.Teu sexo tem nexo?
Tem. E anatomicamente fico perplexo e me dou um ósculo e um amplexo.
.Qual tua incoerência?
Não saber falar das minhas coerências
.O que te assusta?
Rojão em Noite de São João. Trovão
.Do que tens medo?
De ficar perdido sozinho numa ilha perder filho filha
.De onde vem tua coragem?
Da vontade de sobreviver pra ver nascer e crescer os que vão continuar a me perpetuar
.O que te aprisiona?
#t#i#m#i#d#e#z#
.O que te liberta?
A divina canjibrina quando usada por exemplo na receita da caipilima

Abraço questionador

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Consertando o Mundo




Um cientista vivia preocupado com os problemas do mundo e estava resolvido a encontrar meios de minorá-los.
Passava dias e dias em seu escritório em busca de respostas para suas dúvidas.
Certo dia, seu filho de sete anos invadiu seu santuário decidido a ajudá-lo a trabalhar.
O cientista nervoso pela interrupção, tentou que o filho fosse brincar em outro lugar.
Vendo que seria impossível demovê-lo, o pai procurou algo que pudesse ser proposto ao filho com o objetivo de distrair sua atenção.
De repente deparou-se com numa revista com o mapa do mundo, o que procurava!
Com o auxilio de uma tesoura, recortou o mapa-mundi em vários pedaços e, junto com um rolo de fita adesiva, entregou ao filho dizendo:
- Você gosta de quebra-cabeças? Então vou lhe dar o mundo para consertar. Aqui esta o mundo todo separado, aos pedaços. Veja se consegue consertá-lo bem direitinho! Faça tudo sozinho.
Calculou que a criança levaria dias e dias para recompor o mapa, talvez nem conseguisse.
Menos de uma hora depois ouviu a voz do filho que o chamava calmamente:
- Pai, já fiz tudo. Conseguí terminar!
A princípio o pai não deu crédito às palavras do filho. Seria impossível na sua idade ter conseguido recompor um mapa que jamais havia visto e tão depressa.
Relutante, o cientista levantou os olhos de suas anotações, certo de que veria um trabalho digno de uma criança. Para sua surpresa, o mapa estava completo. Todos os pedaços haviam sido colocados nos devidos lugares.
Como seria possível? Como o menino havia sido capaz?
- Você não sabia como era o mapa do mundo, meu filho, como conseguiu?
- Pai, eu não sabia como era o mundo, mas quando você tirou a folha da revista para recortar, eu vi que do outro lado havia a figura de um homem. Quando você me deu o mundo para consertar, eu tentei mas não consegui. Foi ai que me lembrei do homem, virei os recortes e comecei a consertar o homem que eu sabia como era. Quando consegui consertar o homem, virei a folha e vi que havia consertado o mundo.
(Desconheço a autoria)

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Mau humor




Mau humor
(Lula Vieira - publicitário)

Não me lembro direito, mas li numa revista, acho que na Carta Capital, um artigo levantando a hipótese de que todo o cara que tem mania de fazer aspas com os dedinhos quando faz uma ironia é um chato. Num outro artigo alguém escreveu que achava que jamais tinha conhecido um restaurante de boa comida com garçons vestidos de coletinho vermelho. Joaquim Ferreira dos Santos, em "O Globo" de domingo, fala do seu profundo preconceito com quem usa "agregar valor". Eu posso jurar que toda mulher que anda permanentemente com uma garrafinha de água e fica mamando de segundo
em segundo é uma chata. São preconceitos, eu sei. Mas cada vez mais a vida está confirmando estas conclusões.

Um outro amigo meu jura que um dos maiores indícios de babaquice é usar o paletó nos ombros, sem os braços nas mangas. Por incrível que pareça, não consegui desmentir. Pode ser coincidência, mas até agora todo cara que eu me lembro de ter visto usando o paletó colocado sobre os ombros é muito babaca.

Já que estamos nessa onda, me responda uma coisa: você conhece algum natureba radical que tenha conversa agradável? O sujeito ou sujeita que adora uma granola, só come coisas orgânicas, faz cara de nojo à simples menção da palavra "carne", fica falando o tempo todo em vida saudável é seu ideal como companhia numa madrugada? Sei lá, não sei. Não consigo me lembrar de ninguém assim que tenha me despertado muita paixão.

Eu ando detestando certos vícios de linguagem, do tipo "chegar junto", "superar limites", essas bobagens que lembram papo de concorrente a big brother. Mais uma vez, repito: acho puro preconceito, idiossincrasia, mas essa rotulagem imediata é uma mania que a gente vai adquirindo pela vida e que pode explicar algumas antipatias gratuitas.

Tem gente que a gente não gosta logo de saída, sem saber direito porquê. Vai ver que transmite algum sintoma de chatice. Tom de voz de operador de telemarketing lendo o script na tela do computador e repetindo a cada cinco palavras a expressão "senhoooorrr" me irrita profundamente.

Se algum dia eu matar alguém, existe imensa possibilidade de ser um flanelinha. Não posso ver um deles que o sangue sobe à cabeça. Deus que me perdoe, me livre e me guarde, mas tenho raiva menor do assaltante do que do cara que fica na frente do meu carro fazendo gestos desesperados tentando me ajudar em alguma manobra, como se tivesse comprado a rua e tivesse todo o direito de me cobrar pela vaga.

Sei que estou ficando velho e ranzinza, mas o que se há de fazer? Não suporto especialista em motivação de pessoal que obrigue as pessoas
a pagarem o mico de ficar segurando na mão do vizinho, com os olhos fechados e tentando receber "energia positiva".

Aliás, tenho convicção de que empresa que paga bons salários e tem uma boa e honesta política de pessoal não precisa contratar palestras de motivação para seus empregados. Eles se motivam com a grana no fim do mês e com a satisfação de trabalhar numa boa empresa.

Que me perdoem todos os palestrantes que estão ficando ricos percorrendo o país, mas eu acho que esse negócio de trocar fluidos me lembra putaria. E para terminar: existe qualquer esperança de encontrar vida inteligente numa criatura que se despede mandando "um beijo no coração"?

Fiquei um tempo imaginando cada situação citada
Fiz constatação meneio da cabeça gargalhada
Tenho que prestar atenção às pessoas
Que passavam despercebidas
E agora poderão ser associadas
Como protagonista de cada coisa dessa avacalhada

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

A Sandália da humildade




A frase diz muito, mas não diz tudo, sobre a imagem:
"Essa imagem vale por mais de mil palavras"

Sandália (Wikipedia) é um tipo de calçado usado por ambos os sexos e que tem como característica principal deixar a maior parte do pé exposta. Por essa razão, é um calçado usado especialmente no verão ou em regiões de clima quente.
Sandália masculina: os materiais usados na sua confecção podem variar bastante, indo do couro (mais nobre) ao plástico injetado (mais barato).

Sandália de garrafa pet com tiras de tecido colorido. O detalhe da tampa azul da garrafa do refrigerante em diagonal com o detalhe azul da tira de pano pode ter sido coincidência, mas deu o toque pessoal do artesão.

O instrumento usado para aplainar a pet foi certeiro e caprichoso. Fez seu trabalho, amoldou, deu conforto.

Eu acredito no ser humano. A imagem diz.