terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Consertando o Mundo




Um cientista vivia preocupado com os problemas do mundo e estava resolvido a encontrar meios de minorá-los.
Passava dias e dias em seu escritório em busca de respostas para suas dúvidas.
Certo dia, seu filho de sete anos invadiu seu santuário decidido a ajudá-lo a trabalhar.
O cientista nervoso pela interrupção, tentou que o filho fosse brincar em outro lugar.
Vendo que seria impossível demovê-lo, o pai procurou algo que pudesse ser proposto ao filho com o objetivo de distrair sua atenção.
De repente deparou-se com numa revista com o mapa do mundo, o que procurava!
Com o auxilio de uma tesoura, recortou o mapa-mundi em vários pedaços e, junto com um rolo de fita adesiva, entregou ao filho dizendo:
- Você gosta de quebra-cabeças? Então vou lhe dar o mundo para consertar. Aqui esta o mundo todo separado, aos pedaços. Veja se consegue consertá-lo bem direitinho! Faça tudo sozinho.
Calculou que a criança levaria dias e dias para recompor o mapa, talvez nem conseguisse.
Menos de uma hora depois ouviu a voz do filho que o chamava calmamente:
- Pai, já fiz tudo. Conseguí terminar!
A princípio o pai não deu crédito às palavras do filho. Seria impossível na sua idade ter conseguido recompor um mapa que jamais havia visto e tão depressa.
Relutante, o cientista levantou os olhos de suas anotações, certo de que veria um trabalho digno de uma criança. Para sua surpresa, o mapa estava completo. Todos os pedaços haviam sido colocados nos devidos lugares.
Como seria possível? Como o menino havia sido capaz?
- Você não sabia como era o mapa do mundo, meu filho, como conseguiu?
- Pai, eu não sabia como era o mundo, mas quando você tirou a folha da revista para recortar, eu vi que do outro lado havia a figura de um homem. Quando você me deu o mundo para consertar, eu tentei mas não consegui. Foi ai que me lembrei do homem, virei os recortes e comecei a consertar o homem que eu sabia como era. Quando consegui consertar o homem, virei a folha e vi que havia consertado o mundo.
(Desconheço a autoria)

2 comentários:

Ana disse...

Impressionante o vídeo! Tocante, comovente... Faz a gente rever cada conceito de estética, de vaidade, ou de qualquer coisa deste tipo! Um exemplo, uma lição!

E o texto é fantástico! Bem escrito e abslutamente verdadeiro!

Muito bacana, Eurípedes!!

Eurípedes disse...

Ana

Quando constatamos exemplo
De minimalista teoria
Há tanto ensinamento
Que em cada momento
Parece ser e é real
E pra consertar o mundo
Tem como sim tem jeito
Basta construir bem cada sujeito
Pra não precisar reformar o cidadão

Abraço idealizado